quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Entrevista com Nivaldo Candido
Confira a entrevista com Nivaldo Candido, da SuporteConsult, profissional experiente na área de Treinamento e Desenvolvimento Profissional

Por Luciano Pires

 

1. O que faz a empresa/entidade na qual você trabalha, quem é você, quanto tempo está no “ramo”, qual seu cargo e suas responsabilidades?
Estou na atividade de Treinamento e Desenvolvimento Profissional, com a Suporte, há 29 anos. Entre os clientes, a ABRAPP (Associação Brasileira dos Fundos de Pensão), onde ajudei a criar área de Treinamento, com programas regionalizados (média de 40 seminários, cursos e workshop ao ano), além da responsabilidade com o conteúdo temático dos Congressos Anuais. Sou engenheiro e administrador, e professor universitário na área de Finanças.

2. Que tipo de evento vocês organizam em que precisam de palestrantes?
A Suporte desenvolve programas de treinamento presenciais (abertos e fechados / in-company), cursos a distância, além do Portal de Educação Financeira e Previdenciária. Assim, é comum a necessidade em se recorrer ao banco de palestrantes, de modo a poder oferecer profissionais que nos ajudem com a agenda de eventos.

3. Com que periodicidade?
Para o segmento de Previdência Complementar (área em que desenvolvo programas in-company e cursos abertos), no mínimo tenho um evento por mês, alternando profissionais/palestrantes desse sistema com os de fora, buscando oferecer visões distintas e complementares. Para o Congresso da Abrapp, anualmente contrato, em média, três a quatro palestrantes que não sejam do mercado de previdência.

4. Como é que você busca palestrantes?
De um lado, como estou a um bom tempo nessa atividade, criei um mailing apreciável; mas indicações de amigos e pesquisa às empresas especializadas (como KEYNOTE SPEAKERS) são alternativas importantes e sempre buscadas;

5. Que tipo de atributos você procura num palestrante?
Evidentemente irá variar função do cliente e dos objetivos da apresentação. Regra geral, ter conteúdo e “movimentação” (chamado domínio de palco) são básicos.
Um exemplo recente: o Congresso da Abrapp se caracteriza pela excelência técnica (conteúdo) e nos cuidados operacionais (recepção, almoços, traslado, etc.); há dois anos conseguimos eliminar uma pesada Sessão Solene de Abertura, com discursos de autoridades do governo e do sistema de previdência, por uma Palestra Magna. Em 2011 o tema foi “Inovação“. Para o ano de 2012, precisava ousar um pouco mais, mostrar algo diferente, mas com conteúdo, para um público exigente e bastante técnico. A opção pelo Luciano Pires revelou-se perfeita.

6. Que tipo de material promocional você acha que funciona para você se interessar pelo palestrante?
Alguma forma de Demo é sempre interessante, além da avaliação / comentários dos participantes;

7. Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Na área técnica (Mercado Financeiro) a diminuição das taxas de juros e a necessidade de adequação dos investidores + Educação Financeira (ampliando para todos os níveis de público);
Na área comportamental, eu particularmente, estou interessado na questão dos novos tempos, do  novo mundo,  da geração índigo e cristal – desenvolver a Intuição, algo que nos EUA faz parte do currículo regular em Universidades (acesse: http://www.nealedonaldwalsch.com/index.php?p=Doc&c=mentor)

8. Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
Diria que “orror” (sem H) propriamente não, mas bem frustrante sim.
Uma jovem recém formada, foi para entidade do governo e, como tal, convidada para ser uma das palestrantes (teríamos mais dois) em um Painel Técnico, Ela daria a visão / posição do governo sobre o tema. Começou tanto quanto presa, repetiu três vezes os parágrafos iniciais e, e, ... travou legal. Se emocionou, chorou e não conseguiu desenvolver o tema.
Ah, sim, para não me acusarem de “machista”, situação idêntica com um diretor de estatal, que começou, gaguejou e não conseguiu. E era uma Sessão Solene, onde deveria dar alguma ideias e visão genérica, nada muito técnico.
Ah sim, aquele palestrante que, ao sentar-se, percebeu que sua calça estava descosturada. Foi mais suave, deu para ir até sua casa (estávamos em São Paulo) e pegar outra.

9. O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
Embora no palco o palestrante se transforme (me lembro de um evento em que levei Renato Aragão, o comediante, e descobri ser ele mais do que tímido, totalmente apavorado, com síndrome de grandes grupos, ficando separado em uma sala antes de se apresentar), é fundamental a receptividade, a atenção e paciência para com o público, e no antes, no planejamento, se dispor a ouvir, entender os objetivos do cliente e ser totalmente aberto e franco em aceitar ou não.

10. Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Entendo que aqueles que trabalham nessa área (a exemplo de outras tantas), desenvolve um sensor próprio, medidor de aceitação e receptividade do público. Normalmente em meu eventos faço avaliação formal dos palestrantes, sendo que no caso da Abrapp (Congresso Anual), esse trabalho é contratado junto ao DataFolha, ou seja, “auditor” externo e idôneo.
Agora, quando a avaliação é ao contrário, ou seja, quando o palestrante convidado devolve sua percepção, dizendo que após sua apresentação outras tantas foram realizadas, porque participantes gostaram e o indicaram, para mim, não tem Master que pague. Bingo!



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sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Tipos de Eventos
Características que permitem enquadrar os eventos

Retirado do Manual de Eventos da Universidade Estadual do Amazonas http://www2.uea.edu.br/data/categoria/download/download/141-7.pdf

As características que permitem enquadrar os eventos, os apontam como:

Almoço-palestra - evento que reúne um grupo de pessoas com o objetivo de ouvir o convidado palestrante durante um almoço. Muito usado no meio cerimonial. Após as várias explanações, os participantes são levados a debater entre si os pontos de suas teses, podendo haver a participação dos assistentes naforma de perguntas orais ou escritas. O coordenador ou presidente da mesa é quem determina o êxito da mesa-redonda, pois este tem a missão de conduzir os trabalhos de maneira que os verdadeiros objetivos da reunião sejam atingidos.

Assembléia - Reunião da qual participam delegações representativas de grupos, estados, países etc. Sua característica principal é colocar em debate assuntos de grande interesse de grupos, classes ou determinadas regiões. O desenvolvimento dos trabalhos tem como peculiaridade à colocação das delegações em lugares pré-estabelecidos. As conclusões são submetidas à votação, transformando-se em recomendação da assembléia. Apenas as delegações oficiais têm direito a voto, o que não impede de serem aceitas inscrições de observadores interessados na matéria, mas que funcionem unicamente como ouvintes.

Ciclo de Palestras - é derivado da conferência, sendo que se diferencia por estar vinculado a uma série de palestras pronunciadas por professores e especialistas na matéria a ser abordada. A assistência é homogênea e previamente selecionada, estando capacitada a participar de uma seqüência de reuniões que tem como objetivo atingir um fim prédeterminado.

Concurso - Sua principal característica é a competição, podendo ser aplicado a diversas áreas, tais como: artística, cultural, desportiva, científica e outras. Deve ser coordenado por uma comissão organizadora, que estabelecerá o regulamento, a premiação e o júri;

Conferência - é o tipo de evento que se caracteriza pela apresentação de um tema informativo (geral, técnico ou científico) por autoridade em determinado assunto para um grande número de pessoas. A conferência é uma reunião bastante formal, exigindo a presença de um presidente de mesa que coordenará os trabalhos. Não são permitidas interrupções, as perguntas devem ser feitas ao final da apresentação,por escrito e identificadas;

Congresso - São reuniões promovidas por entidades associativas, visando debater assuntos de interesse de determinado ramo profissional. Existem, por exemplo, os congressos técnicos que reúnem periodicamente uma determinada especialidade, como os médicos e, na maioria das vezes, cada especialidade realiza eventos separados promovido pela sua respectiva associação.
Os congressos podem ter âmbito municipal, regional,estadual, nacional ou internacional. Os nacionais podem ter caráter municipal, estadual ou regional, quando interessam a um grupo mais restrito, mas, em geral, abrangem profissionais de todo o país. Os congressos internacionais podem ser de uma determinada região (congressos latino-americanos, congressos norte-americanos etc.) ou de âmbito mundial, quando há representantes de todos os continentes.
Os congressos podem ter várias sessões de trabalho: mesas-redondas, conferências, simpósios, temas livres, comissões, painéis, cursos, etc. Algumas dessas atividades podem ser realizadasisoladamente.

Os tipos mais comuns de congressos são:
1. Científicos - promovidos por entidades ligadas às ciências naturais (botânica, zoologia, mineralogia, petrologia, por exemplo). Desenvolvem-se basicamente por meio de sessões de trabalho com variadas denominações, conforme suas características, a saber: mesa-redonda, simpósio, conferência, curso, mesa demonstrativa, mesa clínica, colóquio (conversação ou palestra entre duas ou mais pessoas), painel, sessão, plenária, sessão de temas livres. Os temas a serem debatidos, podem ser oficiais - onde há a participação plena e formal dos congressistas, ou temas livres, onde os congressistas, regularmente inscritos, fazem a apresentação de seus trabalhos, sendo livre a participação dos demais.

2. Técnicos - realizados por entidades ligadas às ciências exatas, humanas e sociais. Desenvolvemse, geralmente, por meio de sessões de comissões ou grupos de trabalho, divididas em tantas quantas necessárias. Cada comissão discute os temas a ela destinada, cabendo-lhe apresentar suas recomendações, que serão levadas, juntamente com as demais, a uma sessão plenária, da qual participam todos os congressistas. Essas recomendações são submetidas à apreciação do plenário, que ao final, votará por sua aprovação ou rejeição. Se aprovadas, as recomendações transformam-se em conclusões do congresso,sendo encaminhadas às autoridades competentes com o pronunciamento oficial da classe.

Convenção - Promovida isoladamente por grupos empresariais que, geralmente reúnem indivíduos de uma determinada empresa, podendo ser realizadas por setores distintos ou congregar todos os seus integrantes. Umas são convenções de vendas que reúnem os vendedores, distribuidores, revendedores, representantes, com o objetivo de promover um produto, mostrar todas as suas características e usos, para que os participantes possam efetuar os seus trabalhos com o conhecimento do produto. Outros tipos de convenções são as de congraçamento, as comemorativas, as de fim de ano, etc. Todas buscam a integração das pessoas pertencentes a uma determinada empresa, submetendo-as a certos estímulos coletivos para que possam agir em defesa dos interesses dessa.

Debate - é a discussão entre dois oradores, onde cada um defende um ponto de vista, moderado por um coordenador. Pode ser aberto ao público ou transmitido por veículo de mídia, entretanto, nunca a platéia participa com perguntas;

1. Discussão - quando o assunto em pauta é debatido em todos os aspectos;

2. Exposição - quando alguém, previamente escalado, realiza uma pesquisa e leva sua contribuição ao grupo;

3. Conclusão - quando o coordenador, polarizando as opiniões dominantes, propõe à aprovação do grupo as recomendações finais da reunião.

Encontro - Reunião de pessoas de uma categoria, para debater sobre temas antagônicos, apresentados por representantes de grupos participantes, necessitando de um coordenador para resumir e apresentar as conclusões dos diversos grupos;

Entrevista Coletiva - é o tipo de evento no qual um especialista ou representante de empresa, entidade ou governo se coloca à disposição para responder sobre determinado assunto de seu conhecimento. Os questionadores são os representantes da imprensa; A entrevista é sempre de responsabilidade da Assessoria de Imprensa da UEA.

Exposição - Exibição pública de produção artística, industrial, técnica ou científica, de caráter comercial ou não;

Feira - Exibição pública com o objetivo de venda direta ou indireta, constituída de vários stands, montados em espaços especiais, onde são expostos produtos e serviços.

Fórum – é o tipo menos técnico de reunião, cujo principal objetivo é conseguir a participação de um público numeroso, que deve ser motivado. Tem se tornado popular devido à necessidade de se sensibilizar a população para os problemas sociais existentes, como, por exemplo, o Fórum de Proteção ao Menor Abandonado.
Geralmente é em um grande recinto com um coordenador que levanta um problema de interesse geral em busca da participação da coletividade. O debate é livre e as opiniões são colhidas pelo coordenador, que apresenta uma conclusão que representa a da maioria. Depois de aprovada, transforma-se no objetivo a ser perseguido pelo grupo, orientando seu comportamento.

Inauguração - Solenidade de curta duração com poucos discursos e que devem pautar-se pela objetividade, mostrando a importância do que está sendo inaugurado. Na inauguração fazem-se agradecimentos aos que colaboram.

Jornada - São reuniões realizadas periodicamente por determinadas classes de profissionais, com o objetivo de discutir um ou mais assuntos de interesse geral.
São congressos em miniatura que reúnem grupos de uma determinada região em épocas propositalmente diferentes das dos congressos da categoria.

Mesa-Redonda - é uma reunião clássica, preparada e conduzida por um coordenador ou presidente que funciona como elemento moderador, orientando a discussão para que não seja desviada do tema principal. Os participantes apresentam suas opiniões em torno do assunto em pauta, e é lhes dado um tempo limite para a exposição.

Mostra - é uma exposição itinerante;

Painel - Também deriva da mesa-redonda, com a diferença de que os expositores discutem entre si o assunto em pauta, mas o público somente assiste ao debate, sem direito de formular perguntas à mesa.
 
Palestra - é menos formal que a conferência e, caracteriza-se pela apresentação de um tema prédeterminado a um grupo pequeno, que já possui noções sobre o assunto. é coordenado por um moderador. Na palestra, os participantes podem intervir durante a exposição;

Plenária - é como uma Assembléia, porém reunida para tratar de um único assunto.

Reunião - Termo utilizado para definir pequenos ou grandes agrupamentos com fins específicos. Reuniões podem acontecer durante congressos, convenções e outros.

Salão - Evento destinado a promover e divulgar produtos, visando criar entre os consumidores uma imagem positiva das empresas participantes. Seu objetivo é a promoção da imagem da empresa e não a comercialização imediata.

Semana - Reunião de pessoas pertencentes a uma categoria profissional, com o objetivo de discutir temas relacionados com a classe. Segue o mesmo esquema do congresso, com palestras, conferências e painéis. é necessário uma comissão organizadora e a produção de anais para distribuição aos participantes;

Seminário - São apresentações de grupos de trabalho com temas previamente conhecidos pelos debatedores com a participação ativa dos espectadores após a exposição.

Seminário-Workshop - Exposição verbal de um determinado assunto para pessoas colocadas em um mesmo plano e possuindo algum conhecimento prévio. Divide-se em três fases:

Sessão solene - Sessão de instalação de um evento ou decorrente de comemorações tais como aniversários, homenagens póstumas e investidura em cargo.

Simpósio - é um tipo de reunião derivado da mesaredonda. Com uma característica de ter a participação de especialistas de grande renome. A diferença fundamental é que, no simpósio, os expositores não debatem entre si os temas apresentados. De fato, os debates, perguntas e respostas são feitos diretamente com o público assistente, que participa ativamente dos trabalhos.



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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Luciano Pires - Editor do Portal Café Brasil
"Uma palestra não é apenas uma forma de ocupar um horário livre"



Nascido em Bauru, S.P., em 1956, Luciano Pires formou-se em Comunicação em 1977 pela Universidade Mackenzie em São Paulo. A experiência como jornalista e os 26 anos que atuou como executivo de uma multinacional (12 dos quais na função de Diretor) propiciaram uma visão privilegiada da dinâmica do mundo dos negócios e do comportamento das pessoas que desempenham papéis de liderança. Cartunista premiado, tornou-se colunista de vários sites, revistas e jornais, além de produzir e apresentar o programa Café Brasil na rádio Mundial FM (95,7 FM) em São Paulo e apresentar comentários diários no Transnotícias, programa da rádio Transamérica .

Lançou em julho de 2002 seu terceiro livro , O MEU EVEREST, que descreve sua aventura de caminhar em abril de 2001 até o campo base do Everest, no Nepal. Em 2003 lançou seu 4º livro , BRASILEIROS POCOTó - Reflexões sobre a Mediocridade que Assola o Brasil, já na sua 7º edição. E em 2009 lançou NóIS...QUI INVERTEMO AS COISA, uma bofetada nos brasileiros que parece que perderam a capacidade de indignar-se com os desmandos políticos, sociais e empresariais do país.

Mantém hoje um portal bastante popular (http://www.portalcafebrasil.com.br) com enquetes, fórum, artigos, vídeos, rádio e uma variedade de conteúdo focado nas questões da educação e da luta contra o emburrecimento do Brasil.

A partir do contéudo de seus textos, Luciano transformou-se num dos grandes palestrantes brasileiros, que marca suas apresentações pelo bom humor, idéias provocativas e uso extensivo dos recursos multimídia.


KS: Há quanto tempo está no “ramo” de palestras?
Luciano: Desde 1993 faço palestras, mas mergulhei de cabeça mesmo a partir de 2004 e em especial a partir de 2008 quando passei a me dedicar 100% para essa atividade.

O que é um “bom contratador” de palestras?
é alguém que sabe que uma palestra não é apenas uma forma de ocupar um horário livre no meio do evento. Que uma palestra não serve apenas como entretenimento. Bom contratador é aquele que se preocupa em adequar o palestrante ao público, que fornece os dados imprescindíveis para uma adaptação do discurso aos visuais. Mas o bom contratador é aquele que sabe o que quer e que desenvolve junto com o palestrante uma estratégia para atingir um objetivo. Quando isso acontece, o palestrante entrega 110% do produto que oferece e o evento ganha muito em valor.

O que é um “bom público” para um palestrante?
é o público que respeita o profissional, que participa ativamente (sem que isso necessariamente seja ter que pular ou dançar), que cumpra com as regras básicas de etiqueta (ah, os malditos celulares...), que sabe que tem a ganhar com o conhecimento que o palestrante trará. é o público que reconhece um trabalho bem feito.

Quais são em sua opinião os cinco atributos indispensáveis para um bom palestrante?
Conteúdo, interesse (pelo evento e pelos objetivos do cliente), capacidade de entrega (combinação de lógica com emoção, desempenho no palco, clareza do discurso, material de apoio), acessibilidade e, principalmente, bom humor.

Que tipo de material promocional para vender palestras você acha que funciona?
Um site bem feito, objetivo e claro, com vídeos que mostrem o desempenho do palestrante. Eventualmente o disparo de email marketing para públicos específicos. No meu caso, uso minha produção de artigos semanais como uma peça de marketing para promover meu trabalho. Tem dado certo.

Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Na moda são Conflito de Gerações, Qualidade de Vida e Mídias Sociais. Mas motivação, vendas, comunicação, inovação entre outros, nunca saem de moda.

Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
Se tenho... Já cheguei em locais onde o sol entrava e não havia como utilizar projetores. E o organizador disse: “Puxa, testamos ontem à noite e estava tão bom!”. Já tive uma palestra interrompida por uma enchente que cobriu todos os cabos elétricos sob o palco onde eu falava e o pessoal da manutenção teve que retirar do local sem pânico os 600 presentes. Já tive uma palestra na qual o organizador me obrigou a cortar 30 minutos no momento em que eu subia ao palco. Já tive uma palestra numa universidade, para 600 estudantes, cujo local foi mudado na ultima hora para uma sala de aula sem pé direito, sem iluminação decente e sem som. Já tive uma palestra com um cliente do contratador bêbado na primeira fila falando alto, interrompendo e tirando toda minha concentração. Mas a melhor de todas  aconteceu em Caruaru quando tive uma palestra interrompida por uma cobra que entrou pelo fundo da sala no meio da platéia.

O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
Eu divido o “fora do palco” em dois momentos: antes e depois da palestra. Antes da palestra o palestrante tem que ter a consciência de que está conversando com pessoas que estão sob a tensão de um evento, preocupadas com que tudo dê certo. Ele tem que passar tranqüilidade e segurança. Isso é um pouco complicado quando chegamos a um local onde as condições técnicas são deficientes, mas é um exercício necessário. Depois da palestra ele deve demonstrar que não é nenhuma estrela (mesmo que seja), interagir com as pessoas, responder as perguntas, se possível (e raramente é) permanecer para o almoço ou jantar, ou seja, continuar a estabelecer um relacionamento. Isso tudo agrega valor ao evento. Mas repito: nem sempre é possível e é muito desagradável (eu pelo menos me sinto assim) chegar para a palestra e sair correndo.

Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Pela energia do público, pelo cumprimento que recebo do contratador, pelos emails pós-palestra, pela recontratação para outra palestra, pelos comentários no site. Mas principalmente pela sensação de dever cumprido que obtenho ao final da palestra. Tem coisas que a gente não vê, mas sente...

Saiba Mais: http://www.portalcafebrasil.com.br/



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sexta-feira, 22 de julho de 2011
ENTREVISTA: Nelson S. Bastos Jr. - Diretor Comercial da PST Eletrônica

 

Nelson Bastos Júnior é diretor comercial da PST Eletrônica, empresa que está no mercado automotivo há 25 anos. Esta no mercado automotivo há mais de 22 anos, tendo trabalhado anteriormente para a Bosch, é o responsável direto de ações que englobam montadoras, vendas para magazines, seguradoras e serviços de rastreamento.

KS: O que faz a empresa/entidade na qual você trabalha, quem é você, quanto tempo está no “ramo”, qual seu cargo e suas responsabilidades?
Bastos:
Olá, Sou Nelson Bastos Jr, Diretor Comercial da PST Eletrônica, empresa que está no mercado automotivo há 25 anos cujos produtos levam a marca Pósitron. Somos fabricantes de peças e acessórios para veículos leves, pesados e motocicletas. Estou no mercado automotivo há mais de 22 anos, tendo trabalhado anteriormente na Robert Bosch.
Bem, sou responsável pela orientação comercial de várias divisões de vendas na Pósitron, como Aftermarket, Montadoras, Vendas para Magazines, Seguradoras e Serviços de Rastreamento.


Que tipo de evento vocês organizam em que precisam de palestrantes?
Organizamos os mais diversos tipos de eventos com diferentes públicos. Nossos clientes são frequentemente convidados para eventos motivacionais, eventos de relacionamento, lançamentos e treinamentos, bem como nossos funcionários da área comercial, especialmente o pessoal da linha de frente da operação de vendas.

Com que periodicidade?
Fazemos eventos com muita frequencia pela diversidade de negócios que temos.

Como é que você busca palestrantes?
Nós buscamos palestrantes que sejam particularmente motivados, cujos temas de suas palestras possam fazer um paralelo entre o tema que propomos trabalhar com a vida real. Em outras palavras, que o conhecimento demonstrado na palestra tenha a percepção que pode ser aplicado pelos assistentes. é muito importante que o palestrante tenha experiência comprovada no tema trabalhado, pois assim aumenta a qualidade e a credibilidade da palestra.
Além disso, os temas e conteúdos das palestras necessitam ser trabalhados com dinamismo, atualidade e interatividade.

Que tipo de atributos você procura num palestrante? 
é importante que o palestrante tenha. acima de tudo, credibilidade. Se o palestrante for uma figura conhecida no meio, melhor. O palestrante deve saber motivar, ter empatia com o público, e acima de tudo, saber se colocar na situação dos públicos envolvidos.

Que tipo de material promocional você acha que funciona?
Em minha opinião, os diversos materiais elaborados são úteis, porém servem apenas para iniciar a aproximação com o palestrante. Nota-se entretanto, que eu jamais contrataria um palestrante apenas por estes materiais. Para mim, o mais importante é a indicação de alguém de minha confiança.
Sendo assim, eu não contrataria nenhum palestrante com bons materiais mas sem indicação. Mas contrataria palestrantes com indicação, sem materiais.

Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Vejo muita gente fazendo palestras motivacionais. Também vejo que está na moda figuras públicas para falarem de temas variados, muitas vezes sem nada a ver com o histórico de vida daquela pessoa. Estrangeiros também estão na moda.

             

Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
Nunca mais me esqueço de uma palestra que estive em Recife, onde o tema era Excelência em Serviços Prestados aos Clientes. Ouvi muita cafonice durante a palestra, mas o ápice foi: "Você sabe como diferenciar o serviço de um bom hotel de um hotel ruim? é pelo papel higiênico, isso mesmo. é conforto do começo ao fim. Quando você entra no banheiro, se a ponta do rolo de papel estiver dobrada em forma de triângulo, significa que o hotel passou no seu banheiro e disse "seja bem vindo". Mas nada disso adianta se o papel não for bom....."

O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
Coerência com o que se propõe a trabalhar, credibilidade, bom comportamento.

Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Durante um certo tempo após a palestra, procuramos verificar se os participantes alteram de alguma forma seu comportamento, seus pensamentos ou atitudes, motivados pelo que foi trabalhado na palestra.
 



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sexta-feira, 15 de julho de 2011
ENTREVISTA: Adriano Bernardes - CEO do Grupo Simus
"Minha principal responsabilidade é garantir que nossa missão seja cumprida e que nossos valores sejam respeitados".



Entrevista com Adriano Bernardes, CEO do Grupo Simus, que ocupa lugar de destaque entre as principais corporações de TI, do país. Com experiência de 19 anos no mercado e localização geográfica estratégica, em Ribeirão Preto, um dos principais pólos de desenvolvimento de software do Brasil, o Grupo SIMUS atua em 22 estados, sendo líder de mercado em algumas capitais.

KS: O que faz a empresa/entidade na qual você trabalha, quem é você, quanto tempo está no “ramo”, qual seu cargo e suas responsabilidades?
Adriano Bernardes: Desenvolvemos softwares para gestão empresarial e auxiliamos nossos clientes no processo de implantação de processos de gestão. Estamos a 19 anos no segmento, sou CEO,  minha principal responsabilidade é garantir que nossa missão seja cumprida e que nossos valores sejam respeitados.

Que tipo de evento vocês organizam em que precisam de palestrantes?
Convenção com nossos clientes e parceiros comerciais e workshops regionais com clientes e prospects.

Com que periodicidade?
Convenção a cada 2 anos e workshop a cada 6 meses

Como é que você busca palestrantes?
De acordo com o tema dos eventos, geralmente os temas estão relacionados com o mercado de atuação do nossos clientes e sempre de acordo com nossa oferta de produtos e serviços para atender as demandas do nosso cliente.

Que tipo de atributos você procura num palestrante?
Domínio do assunto a ser abordado, apresentação visual bem estruturada, boa comunicação.

Que tipo de material promocional você acha que funciona?
Depende do público a ser atendido, mas acredito num mix de eletrônico e o velho e bom material impresso de qualidade.

Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Superação e motivação. Entendo hoje que o maior investimento das empresas sempre está voltada a motivação de equipes ligadas ao processo de venda e clientes, falta na minha visão palestras voltadas ao pessoal de operação.

Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
Sim, contratamos um palestrante que ficou mais preocupado em vender a imagem da empresa dele do que falar do assunto que queríamos abordar, no fim nossos convidados criticaram o evento por achar que fizemos somente propaganda.

O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
Convívio com os participantes e disponibilidades para atender os que o procurarem com dúvidas ou interesse no assunto.

Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Fazemos uma pesquisa no final do evento, mas geralmente o depoimento de participantes chaves são o reflexo perfeito da satisfação geral do evento.

SAIBA MAIS SOBRE O GRUPO SIMUS: http://www.simus.com.br



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sexta-feira, 8 de julho de 2011
ENTREVISTA: José Luis Tejon - Palestrante
Uma boa palestra nasce antes da palestra em si

Em nossa 2ª. edição de  entrevistas temos o prazer publicar  conteúdo do jornalista e publicitário José Luiz Tejon, um dos palestrantes parceiros da Keynote Speakers.



José Luis Tejon é professor de Pós Graduação da FGV e da ESPM de São Paulo; Diretor Vice Presidente do Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável – CCAS; Presidente da TCAInternacional, com parcerias na Europa e Israel. Foi Diretor do Grupo O Estado de São Paulo, do Grupo Agroceres e da Jacto S/A. Membro do conselho de empresas; consultor; com formação de Mestre pela Universidade Mackenzie, em Arte e Cultura; doutorando em Ciências da Educação pela Universidad de La Empresa; especializações no exterior na Harvard Business School; MIT; Pace University e Insead. Profissional premiado com top de marketing diversas vezes e recém eleito um dos TOP FIVE PALESTRANTES DO BRASIL PELO PREMIO RH TOP OF MIND – ESTADãO – 2011.

KS: Há quanto tempo está no “ramo” de palestras?
Tejon: Estou dedicado ao ramo de palestras, como atividade profissional e focada, desde 2005, quando sai do Estadão.

O que é um “bom contratador” de palestras?

Um bom contratador de palestras é o que identifica a legitima necessidade do contratante, e oferece um briefing preciso dos pontos essenciais desejados e o motivo da contratação do palestrante. Fora isso realiza os cuidados administrativos fundamentais

O que é um “bom público” para um palestrante?
Um bom público para o palestrante é aquele que foi pré-preparado para a palestra... Uma boa palestra nasce antes da palestra em si. Isso significa promover antecipadamente a palestra, aumentar o nível da consciência do publico a respeito da mensagem e valorização prévia do momento.

Quais são em sua opinião os cinco atributos indispensáveis para um bom palestrante?
1º.  Conteúdo profundo da matéria em questão;
2º. Capacidade carismática para conduzir a razão através da abertura emocional;
3º. Ter vivencia real, e experiência própria sobre tudo o que fala;
4º. Autocrítica e consciência da sua responsabilidade sobre a vida das pessoas. Senso ético;
5º. Inovação permanente de forma e conteúdo.

Que tipo de material promocional para vender palestras você acha que funciona?
Para vender palestra, o vendedor No.1 é o cliente e o público onde as palestras já foram dadas. O boca a boca é vital. Fora isso, site, email mkt e assessoria de imprensa, com forte database de prospects.

Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Palestras na moda? Na moda seriam temas da vanguarda, a tal da geração Y... O neuromarketing.... O novo luxo.... A sustentabilidade.... PORéM, temas eternos continuam sendo: Liderança, vendas e superação.

Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
História de horror? Uma palestra, onde o estimulo oferecido pelo palestrante é a grotesca manipulação do dinheiro, do sucesso e do resultado que ele oferece em termos do novo carro que possui, da nova casa onde mora e de uma ligação materialista nazifascista de êxito, intoleráveis. Outro aspecto indesejável é a canalização religiosa.

O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
Um palestrante fora do palco precisa ser um EXPERIENCIADOR REAL sobre tudo o que fala em cima do palco. Não dá para falar de liderança sem nunca ter sido líder, não da para falar de vendas sem nunca ter vendido, não da para falar de superação sem nunca ter superado.... O palestrante precisa ser legitimo e verdadeiro..... Um experimentador que processou aquilo que comunica.

Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Uma palestra atingiu o objetivo quando essa palestra se multiplica e vira o ponto de partida para outras palestras. A carreira de um palestrante é derivada de o quanto uma palestra vende outras palestras. Ao lado disso, a avaliação qualitativa da alteração do estado de espírito dos participantes, no antes, no durante e no pós-palestra.

PALESTRANTE NãO é SIMPLESMENTE UMA PROFISSãO A MAIS. é UMA MíDIA INTERATIVA DE SENTIDOS E DE SIGNIFICADOS PROCESSADOS A PARTIR DE EXPERIêNCIA CONCRETA....

Saiba mais em: http://www.tejon.com.br/

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sexta-feira, 1 de julho de 2011
ENTREVISTA : Celina Araújo - Abravidro
O palestrante deve pensar como uma celebridade

A partir de agora vamos publicar no Blog entrevistas com contratadores de palestrantes e com palestrantes, sobre os bastidores desse mercado. A intenção é compartilhar conhecimento com quem está envolvido com o universo das palestras.




A primeira entrevistada é Celina Araújo, da  Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos. A Abravidro
Celina é secretária executiva na Abravidro há oito anos, com a responsabilidade de gerenciar os trabalhos desenvolvidos pela equipe de funcionários da entidade e fazer a interface com a diretoria da associação.

KS: Que tipo de evento vocês organizam em que precisam de palestrantes?
Celina: Somos responsáveis pelo Simpovidro,  simpósio bienal que reúne mais de 500 profissionais do setor vidreiro a cada dois anos. 

Como é que você busca palestrantes?
Fico atenta às sugestões dos patrocinadores e diretores da Abravidro. Também verifico palestrantes que fizeram sucesso em eventos em que eu participei fora do meu setor. Faço uma pesquisa na internet e verifico os nomes que estão “em alta” nas mais diversas mídias e verifico quais os temas que eles podem falar com propriedade.

Que tipo de atributos você procura num palestrante?
Para mim os principais atributos são conteúdo, carisma e facilidade de comunicação com o público. Meu maior temor é que a platéia durma durante a palestra ou não entenda o que está sendo transmitido.

Que tipo de material promocional você acha que funciona?
Um bom site é fundamental e, num segundo contato, uma boa descrição escrita dos conceitos abordados. Um videozinho no You tube com uma passagem rápida da palestra também confirma a decisão.

Quais os temas de palestras que você acha que estão na moda atualmente?
Necessidade de mudança e de adaptação à mudanças (tanto da empresa ao mercado quanto das pessoas dentro da empresa).
Necessidade das empresas em se “digitalizar”: comunicaçãoo com steakholdes nas mídias digitais, redes sociais, e-commerce, etc
Acho que as tradicionais palestras exclusivamente motivacionais ainda têm seu espaço também, com aquela euforia toda de ginásticas, danças e cantos...

Você tem alguma história de horror envolvendo palestrantes em seus eventos?
Várias. Têm os tradicionais problemas de logística, claro. Teve um palestrante que subiu no palco com diarréia e pediu para o mestre de cerimônias ficar a postos, pois ele poderia abandonar o palco a qualquer momento e retornar logo em seguida. Graças a Deus, não foi o caso.
Mas a pior história foi constatar, dez minutos antes do início da apresentação, que a palestra contratada a peso de ouro se iniciaria exatamente com a mesma performance de outro palestrante contratado no evento anterior para o mesmo público. O pior é que o plágio tinha acontecido na primeira apresentação, mas, de qualquer forma, o palestrante autor não poderia repeti-la.
Aprendi muito com isso. A primeira lição é que a contratação passa por todo um ritual de briefing, de adequação de conceitos, de aprovação disso e daquilo, mas uma mera piada de impacto repetida pode pôr tudo a perder aos olhos do público – como diz o Luciano Pires “ninguém tropeça em montanha”. Aprendi também que as coincidências são presentes de Deus: descobrimos que a piada seria repetida porque um participante do evento entrou por acaso na sala plenária, prestou atenção no teste dos slides e som e imediatamente me avisou da coincidência. O palestrante precisou ter um bom jogo de cintura e uma grande capacidade de improvisação para contornar a situação.

O que é importante no comportamento do palestrante fora do palco?
O tal carisma precisa estar presente desde o momento em que o palestrante chega no avião rumo ao evento. Ele não sabe, mas provavelmente alguns de seus companheiros de voo estarão na plateia dali um certo tempo. E essas pessoas observam tudo o que ele faz, pois suas fotos já foram incessantemente divulgadas ao público meses e meses antes do evento: na revista, no site, no e-mail-marketing, na newsletter, na programação via Correio... Acho que o palestrante deve pensar como uma celebridade, que está sempre preocupada com sua imagem até na hora de comprar um pão na padaria. Qual a credibilidade do palestrante caso o seu comportamento fora do palco não condizer com o que ele prega?

Como você avalia se a palestra atingiu seu objetivo?
Primeiramente, pela forma como o público reage no coffee break, depois pela ficha de avaliação ao final do evento. No entanto, a melhor avaliação é ver o público utilizando os conceitos da palestra meses depois do evento, como se fosse um mantra ou um bordão de programa de humor. Acredito que o bom palestrante é aquele com maior capacidade de retenção.

Conheça mais sobre a Abravidro acessando (http://www.abravidro.com.br/)

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quinta-feira, 30 de junho de 2011
ESPECIALISTAS OU GENERALISTAS?
Qual profissional devo escolher para meu evento?

Tem pra todo gosto. Existe uma discussão interminável sobre se um palestrante deve especializar-se numa área ou ser um generalista. A corrente pró-especialização argumenta que quando você vai fundo no assunto, torna-se uma referência, a pessoa que todos procurarão quando quiserem tratar do assunto. E é verdade. A imprensa procura a opinião, o especialista é sempre convidado para mesas redondas que tratam do assunto e se conseguir apoderar-se da “paternidade do tema” encontrará oportunidades infindáveis enquanto seu tema estiver na ordem do dia. é assim que temos no mercado vários especialistas em vendas, em liderança, em finanças, em inovação e tantos outros temas. E, não raro, vemos especialistas mudando de especialidade, quando seu tema inicial “sai da moda”.

Por outro lado, os generalistas tem a vantagem de sempre poderem abordar temas do momento sob seu ponto de vista. é claro que nenhum generalista pode querer se aprofundar em temas que não domina. é impossível mergulhar em física quântica se você não conhece o assunto. Mas é bastante possível – e temos exemplos muito bem sucedidos – tratar de temas comportamentais de forma genérica, falando sobre questões que são comuns a todos os segmentos de atividade, adaptando o assunto ao tema central do evento.

Assim, um palestrante que tem formação em comunicação – por exemplo - pode falar em liderança, em inovação, em sustentabilidade ou lucratividade, sempre sob o ponto de vista da comunicação. Um outro formado em economia pode falar dos mesmos temas, sempre sob seu ponto de vista. é o talento do palestrante que faz com que os temas sejam tratados de forma honesta e com conteúdo.

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